2. Deus se manifesta em seu universo como uma Trindade, chamada na religião cristã Pai, Filho e Espírito Santo; três Pessoas em um Deus, co-iguais e co-eternos; o Pai, a causa de tudo; o Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós; o Espírito Santo, o doador da vida, o inspirador e santificador. 3. O homem é um complexo de espírito, alma e corpo. O espírito do homem, feito a imagem de Deus, é divino em essência. Portanto, ele não pode deixar de existir; é eterno e seu futuro é de uma glória e esplendor sem limites. 4. Cristo vive sempre como uma poderosa presença espiritual no mundo, guiando e mantendo a seu povo. A divindade que nele foi manifesta está se desenvolvendo gradualmente em todo homem até que cada um atinja "ao estado de homem perfeito, a plena estatura e plenitude de Cristo". (Ef. 4:13) 5. O mundo é palco de um plano ordenado, de acordo com o qual o espírito do homem, ao expressar-se repetidamente em uma variedade de condições de vida e experiência, desenvolve continuamente seus poderes. Este desenvolvimento espiritual tem lugar sob uma lei inviolável de causa e efeito. "O que o homem semear, isto colherá" (Gal. 6:7). Seus atos durante cada encarnação física determinam em grande parte suas experiências post mortem no mundo intermediário (ou plano da purgação), e no mundo celestial, e influem fortemente nas circunstâncias de seu próximo nascimento. O homem é um elo de ligação na vasta corrente da vida que se estende desde o supremo ao ínfimo. Assim como auxilia aos que estão abaixo dele, do mesmo modo também é ajudado por aqueles que estão acima dele na escala da vida, recebendo assim um livre dom da graça. Há uma comunhão dos Santos, homens justos tornados perfeitos ou santos seres, que auxiliam a humanidade. Existe um ministério dos anjos. 6. O homem tem deveres éticos para consigo mesmo e os demais. "Amarás o Senhor teu Deus com teu coração, com toda tua alma e com toda a sua mente. Este é o maior e primeiro mandamento, e o segundo é semelhante: Amarás a teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei dos Profetas." (Mt. 22:37-40). É dever do homem aprender a discernir a luz divina em si mesmo e nos demais, aquela luz "que ilumina todo homem" (Jo. 1:9). Porque os homens são filhos de Deus, são irmãos e estão inseparavelmente unidos; o que prejudica a um, prejudica a toda a fraternidade. Depreende-se disto que o homem tenha como dever ante o Deus dentro de si mesmo e dos demais: primeiro, procurar constantemente viver de acordo com o mais elevado que nele exista para permitir assim que o Deus interno se manifeste mais perfeitamente; e, segundo, reconhecer o fato desta fraternidade por um esforço constante rumo ao altruísmo, pelo amor, pela consideração e o serviço a seus semelhantes. Serviço à humanidade, reverencia por toda a vida e o sacrifício do ser inferior ao superior, são leis do crescimento espiritual. 7. Cristo instituiu vários sacramentos nos quais se nos concede uma graça interna e espiritual por intermédio de um símbolo externo e visível. Há sete ritos que podem classificar-se como sacramentos, a saber: Batismo, Confirmação, Santa Eucaristia, Absolvição, Santa Unção, Santo Matrimônio, Ordens Sagradas. A doutrina destes sacramentos está suficientemente estabelecida na Liturgia autorizada da Igreja Católica Liberal. Cristo, chefe vivente da igreja que ele fundou, é o verdadeiro ministro de todos os sacramentos.
---===*===--- Em nome do Sínodo Episcopal Geral + Hugh Sykes Bispo Presidente Londres, Festa da Ascensão, 1973
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